REFLEXÃO CRÍTICA FINAL
1. Consecução dos objetivos - Em função das
expectativas e dos resultados esperados pelo formando.
Dado
que nos últimos anos não tem havido formação de professores no que diz respeito
ao uso das Tecnologias da Informação e Comunicação, fiquei bastante
entusiasmada com a possibilidade de integrar um grupo de trabalho onde pudesse
explorar esta área. De facto, não o foi o e-learning
que me cativou, mas efetivamente a possibilidade de alargar conhecimentos numa
área em constante atualização e que se adivinha a cada dia que passa mais
fundamental. Fiquei um pouco desiludida
pelo formato. O facto de não existir fisicamente alguém que nos pudesse
explicar de forma mais objetiva o que se pretendia, para mim foi o aspeto mais
limitador.
2.
Adequação da metodologia aos participantes - Componente teórica e
componente prática.
A
componente prática é sempre a mais interessante. Como já referi nas reflexões
que elaborei para cada sessão, foi interessante descobrir ferramentas que não
conhecia e que considero motivadoras e úteis para a prática letiva. Senti falta
da possibilidade de as explorar em conjunto com o grupo para melhor as poder
usar em privado.
3.
Duração - Número de horas de
trabalho realizado face ao que seria necessário.
O número de horas parece-me
suficiente.
4.
Cronograma da ação - Distribuição no tempo, no período do ano e nos dias/horas
usados.
Relativamente a este ponto, nem sempre a distribuição do
tempo foi a mais oportuna, pois muitas vezes, por razões alheias à minha
pessoa, não me encontrava em condições de estar frente ao meu computador para
me conectar à hora marcada.
5.
Grau de participação do formando em termos de:
Motivação: A motivação não foi uma constante.
Inicialmente estava bastante motivada, mas confesso que em algumas sessões me
senti bastante exaurida e sem forças para realizar mais um trabalho. Na maior
parte das sessões, executei as tarefas pedidas quase no fim do prazo, pois
senti que só a adrenalina da falta de tempo poderia constituir uma força
propulsora que me ajudasse a encadear e a redigir as minhas ideias.
Intervenção:
Intervim sempre que senti necessidade de o fazer quer através de mensagens para
a formadora quer através do contacto e troca de opiniões com colegas in presenciae na escola.
Cumprimento de tarefas: Cumpri, dentro dos prazos
estabelecidos, e com o meu maior empenho todas as tarefas propostas.
Evolução: Conheci ferramentas que desconhecia e
procedimentos que não tinha ainda tido em conta. É sempre útil esta troca/
partilha de informações.
Adequação: Como já disse, considero que este tipo de
formação não se adequa ao perfil do público-alvo: professores, a maior parte
dos quais sem formação de base ao nível das TIC, sem tempo disponível para
explorar ferramentas em contextos diferentes dos dedicados à prática letiva e à
preparação de aulas. Urge criar contextos específicos para trabalhar
efetivamente todas as potencialidades aventadas nesta formação. Fora dela,
creio que apenas um público restrito poderá fazê-lo.
Contributo para a partilha e para o ambiente da formação: Foi interessante e útil a partilha de experiências e de
ideias. É sempre importante sabermos a opinião dos outros relativamente a
determinados temas até porque podemos sempre aprender com eles. É discutindo
determinado assunto que poderemos contactar com diversos pontos de vista e
tirar conclusões (quem sabe) mais acertadas.
6. Documentos
disponibilizados.
Os documentos
disponibilizados foram bem concebidos e mostraram-se esclarecedores.
7. Avaliação
global da ação.
Considero que esta ação foi satisfatória. Exibiu
potencialidades das ferramentas web 2.0 que eu desconhecia e que espero poder
explorar numa outra formação. Fiquei com curiosidade e com vontade de ter uma
formação mais prática e com um tutor presencial.
8. Sugestões.
Como sugestão, resta-me reiterar o que tenho repetido ao
longo das minhas reflexões: o caráter prático e presencial das formações.
Torna-se mais motivador e aprende-se, efetivamente, mais.
Peço desculpa pela frontalidade, não tenciono magoar ninguém.
Tenho por objetivo ser fiel a mim mesma e não ocultar o que sinto com palavras
bajuladoras que não sinto como minhas.
25 de Maio de 2014
Ana P. F. G. Cardoso